terça-feira, 1 de abril de 2008

Bate-papo com...

Oscar Niemeyer
Um dos nomes mais aplaudidos na história brasileira. Oscar Niemeyer, arquiteto revolucionário, enfeitou o mundo e alcançou feitos incríveis. Em seu “acervo” pessoal, Niemeyer reúne obras como o Edifício Copan, o projeto dos prédios de Brasília e o Memorial da América Latina. Com um século de vida completado, ele ainda participa ativamente na área, em seu escritório de Arquitetura e Urbanismo no Rio de Janeiro. Além de ser reconhecido em todo o mundo, ele foi considerado, recentemente, um dos maiores gênios ainda vivos, ocupando a 9ª colocação em um ranking de 100 grandes nomes. Nos resta apenas aplaudir o mestre Oscar Niemeyer. Tímido e pouco acessível, Niemeyer nos respondeu com zelo às perguntas feitas e garante que não acredita ser um homem especial.

Kátia Kiss-
Dr. Oscar Niemeyer, há alguma obra predileta entre tantas?

Oscar Niemeyer-
Não sei... Agrada-me constatar que realizei e realizo os meus projetos com o maior interesse e zelo profissional.

Andrezza Duarte-
De onde surgiu sua inspiração para o projeto do Edifício Copan?

Oscar Niemeyer-
A idéia de fazer um edifício tão original e diferente não veio de nenhuma inspiração especial, mas surgiu baseada nos dados que me foram apresentados, como o programa, o terreno e a área em que o prédio iria ser construído - dados essenciais para qualquer arquiteto elaborar um projeto

Kátia Kiss-
Surgiram dificuldades ao longo do caminho?

Oscar Niemeyer-
Não. Só encontrei boa vontade entre os que me acompanharam neste projeto.

Andrezza Duarte-
Qual é a receita para 100 anos de vida, Dr. Niemeyer?

Oscar Niemeyer-
Primeiro, sentir a fragilidade do ser humano, ser modesto, reconhecer que pouca coisa, na realidade, é importante. Depois, ter na solidariedade a minha principal preocupação.

Oscar Niemeyer é uma figura curiosa, irreverente e reservada. E nos deixou a seguinte mensagem: O tempo não é importante. A vida é muito fugaz. É importante ser gentil e otimista. A gente olha para o que passou e pensa no que fizemos de bom em nossas vidas. Foi uma vida simples, foi modesta. Cada um cria a sua história e segue adiante. Eu não me sinto importante, em especial. O que criamos não é importante. A gente é muito insignificante.

Definitivamente, algo a ser pensado. Só nos resta, então, colocar a mão na massa! Sermos tão insignificantes quanto este brilhante artista, não parece má idéia!
Andrezza Duarte & Kátia Kiss

2 comentários:

tita disse...

Olá,gostaria de parabenizar vOcÊs pelO blOg q está muito legal....
pelO jeitO o négocio vai BOmbA..!
Um beijo pra vcs.!!!
tChAu.!!

Paula disse...

Como é gostoso saber de gente inteligente!