terça-feira, 22 de abril de 2008

Bate-papo com...


Juliana Carlos


Nascimento: 11/06/1988

Signo: Gêmeos

Naturalidade: Pereira Barreto, pereiracity para poucos

Reside em: São Paulo

Esporte: Ler?

Time: Corinthians uma vez, corínthians sempre

Ator: O brasileiro

Atriz: A brasileira?

Filme: Sempre o último que assisti, por hora: “Antes de Partir”

Livro: Os Catadores de Conchas, Feliz Ano Velho, O Caçador de Pipas

Escritor: Clarice Lispector

Ídolo: Quem conseguir sonhar e lutar por uma causa tem uma fã

Cor: Preto e branco

Comida: A da minha mãe, ai que saudade...

Hobbies: O melhor: escutar música sozinha no quarto. Recomendo pelo menos uma vez a cada grande crise

Manias: Perguntar-se sempre “por que?”

Sonho: Conquistar uma família como a minha

Uma frase: “Pedras no meu caminho guardo todas, um dia construirei um castelo” Mario Quintana


Conheça mais a fundo...
Juliana Carlos nasceu em Pereira Barreto, interior de São Paulo. Mudou-se para a capital em 2006 para cursar Jornalismo na Universidade Presbiteriana Mackenzie.
Para isso foi necessário afastar-se da família “morar sozinha não é fácil, tem lá seus prós e contras. É uma opção, como costumo dizer, não julgo ficar na casa dos pais certo ou errado, digo apenas que para os meus ideais de vida era impossível ficar por lá. Sinto falta de tudo, do ar, da minha cama, da TV ligada, do almoço corrido com meus pais, das conversas com meu irmão, dos passeios pela pracinha da minha cidade sem rumo, das risadas inocentes, das pessoas sorrindo, de tudo... Mas não era parte de mim, eu não nasci para aquilo, sempre soube que tudo era lindo, mas não era para mim, tinha seus dias contados”, é assim que Juliana explica sua vinda para São Paulo.

Atualmente, mora com algumas pessoas da sua cidade que estão fazendo cursinho em “Sampa”. Admite ser uma experiência incrível dividir o mesmo espaço, “aprende-se muito”.

Quando veio pra São Paulo decidiu que assim que possível iria se manter financeiramente para conseguir independência total. “Meu pai, óbvio, não gostou muito da idéia. Mas, completei 18 anos no domingo e na segunda-feira eu estava fazendo entrevista em grupo para telemarketing”.

Trabalhou na Empresa Atento um ano e meio, assumiu responsabilidades, conheceu como é a movimentação de uma empresa grande e como se comportar em um ambiente de trabalho. “Lá também, desenvolvi muito meu lado humano, conheci pessoas que me fizeram aprender: malícia, amizade, desconfiança, competitividade, humanismo, decepção e conquistas. Meu primeiro emprego foi minha primeira grande lição aqui em São Paulo”.

Com o tempo teve que fazer uma escolha entre ter um cargo melhor na empresa onde estava ou continuar na luta por jornalismo. Deixou tudo na Atento e dedicou-se ao estágio. Hoje, trabalha na Assessoria de Imprensa da Prefeitura de São Paulo.

"Digo hoje com convicção, é jornalismo minha profissão! A única coisa que quero é ter condições de exercê-la dignamente. Sei que é utopia também, mas se eu desistir disso, desisto também da carreira”.

Acesse o blog de Juliana: http://www.dissequenao.blogspot.com/